A Síndrome de Fournier é uma condição pouco conhecida, mas bastante grave, que pode gerar riscos à saúde e até mesmo à vida do paciente.
Trata-se de um quadro que se desenvolve na região íntima, afetando homens e mulheres com sintomas que geram dor e grande desconforto.
Assim, é fundamental conhecer os sinais desse quadro e manter-se atento ao seu surgimento, procurando um médico caso surjam indícios da condição.
Para saber mais sobre a Síndrome de Fournier, seus sintomas e causas, continue a leitura!
Conheça a Síndrome de Fournier
Também conhecida pelo nome de gangrena sinérgica, a Síndrome de Fournier é uma doença infecciosa e bastante rara, que age sobre a região perineal e genital, entre o ânus e a genitália.
O principal efeito da infecção é o comprometimento dos tecidos presentes nessa região, que leva a uma trombose dos vasos locais, resultando na necrose desses tecidos.
Assim, os principais sintomas da doença são:
- Vermelhidão na área afetada;
- Febre alta;
- Odor forte e desagradável na região;
- Inchaço do períneo;
- Dores na região pélvica em geral.
Quais são as causas dessa síndrome?
Como mencionado, a Síndrome de Fournier é causada por uma infecção bacteriana.
Nesse sentido, existem alguns fatores que podem favorecer a proliferação dessas bactérias e, assim, criar um quadro propício para o desenvolvimento da doença.
Falta de higiene íntima, acúmulo de bactérias, alta quantidade de suor na região e até mesmo infecções menos graves, como aquelas que atingem o trato urinário, são exemplos de condições que podem levar a esse quadro.
Nesse sentido, é importante reforçar que a prevenção da doença depende de bons hábitos de higiene e cuidados diários com a região íntima, que mantenham-na livre de infecções bacterianas.
Além disso, tratar infecções menores desde cedo também é essencial para que não evoluam e levem a esse tipo de condição.
Como é realizado o diagnóstico e o tratamento da Síndrome de Fournier?
O diagnóstico da Síndrome de Fournier pode ser feito a partir de alguns procedimentos distintos.
Exames de imagem, como a ressonância e a tomografia computadorizada, podem ser utilizados para obter uma percepção mais detalhada do quadro, ajudando o médico a entender melhor a amplitude da infecção.
Já os exames clínicos e laboratoriais podem ser solicitados com o objetivo de analisar a bactéria causadora.
Além disso, a observação do médico também é essencial para ser possível compreender a extensão da infecção nos tecidos, o que é fundamental para a indicação de tratamento mais adequado.
Nos casos mais avançados da Síndrome de Fournier, pode ser preciso recorrer a procedimentos cirúrgicos para realizar a retirada dos tecidos que passaram pela necrose.
O uso de medicamentos também é bastante comum, uma vez que auxilia na redução dos sintomas, interrompe a infecção e evita que o problema retorne após a cirurgia.
Nesse sentido, é essencial que, ao menor sinal desse tipo de infecção, um médico seja consultado para dar início aos exames necessários para obter um diagnóstico e, após a conclusão, realizar o tratamento mais adequado para o quadro do paciente.
Trata-se de uma doença de rápida evolução e, portanto, procurar um médico o mais rápido possível pode fazer toda a diferença.
Ficou com alguma dúvida sobre esse tipo de infecção? Entre em contato com o Dr. Elton Sanchotene, agende sua consulta e adquira mais informações sobre o assunto!
Leia também