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Ressecção transuretral da próstata: Entenda o procedimento

ressecção transuretral da próstata

A ressecção transuretral da próstata é uma excelente opção  de tratamento que se pode ter contra a hiperplasia prostática benigna, pois consiste em um procedimento minimamente invasivo e que proporciona ao paciente uma recuperação mais rápida e segura.

Por meio de um instrumento com câmera, o médico consegue oferecer ao paciente um pós-operatório mais tranquilo e um trauma menor que o obtido quando acontece uma abertura no abdômen (prostatectomia aberta)

Quer saber mais sobre o que é a ressecção transuretral da próstata, entender como é de fato o procedimento e em quais casos ele pode ser indicado? Então continue a leitura deste conteúdo até o final e aproveite para sanar quaisquer dúvidas que possa ter em relação a esse assunto. 

O que é a ressecção transuretral da próstata?

Como já mencionado, a ressecção transuretral da próstata é um procedimento endoscópico minimamente invasivo que surgiu com o intuito de proporcionar um tratamento para a hiperplasia prostática benigna.

Ela consiste em remover uma pequena parte da próstata, a qual é a responsável por causar os sintomas do problema, permitindo que haja um fluxo normal na uretra, gerando com isso a melhora do paciente.

E pelo fato de ser uma cirurgia consideravelmente simples quando comparada com o procedimento aberto, ela possibilita que haja um menor trauma e também que o paciente fique por um tempo mais curto em observação pós-operatória.

Como o procedimento é realizado?

A cirurgia é feita com o auxílio de um ressectoscópio e, para que ela possa de fato ser realizada, o paciente precisa ser submetido à anestesia geral ou raquia. Com o auxílio deste instrumento, o especialista faz uma ressecção desta porção da próstata de modo a permitir que o utensílio chegue até a bexiga por meio da uretra.

O ressectoscópio é composto por um mecanismo que possui corrente elétrica de alta frequência, a qual é responsável por permitir que haja a remoção do tecido prostático, chamado de adenoma. Outras fontes mais modernas de energia são a ressecção com bipolar e o laser.

O instrumento ainda possui uma câmera que envia imagens de alta definição para um monitor, permitindo que o cirurgião tenha uma visualização de qualidade da parte interna do órgão.

Após o procedimento, em geral o paciente fica com uma sonda vesical por 1-3 dias até a completa cicatrização da área.

Isso possibilita que a urina seja drenada e também que uma solução estéril permita a irrigação e lavagem da bexiga, evitando que coágulos de sangue se formem.

O tempo de permanência no hospital costuma variar entre um ou três dias após o procedimento e a incidência de dores ou sangue na urina é normal em alguns casos, durante o processo de recuperação.

Quanto às recomendações, em geral são para aqueles pacientes que tentam sem sucesso controlar a hiperplasia prostática benigna por meio de medicamentos. Também aqueles que apresentam episódios repetidos de sangue na urina (hematúria), dilatação dos rins (hidronefrose) pela obstrução prostática e pacientes com infecções urinárias de repetição e episódios de retenção aguda de urina.

Vantagens de apostar nesse procedimento

Confira as principais vantagens de apostar na ressecção transuretral da próstata como tratamento para a HPB:

• Trata-se de um procedimento bastante utilizado e que oferece maior segurança;

• Promove uma melhora significativa e duradoura dos sintomas de HPB;

• O tempo de internação pós-operatório é relativamente mais curto;

• Baixo risco de infecção, de incontinência urinária de urgência.

Caso perceba sintomas de HPB, procure orientação médica para verificar se esse procedimento é recomendado para seu caso. O Dr. Elton Sanchotene atende como Urologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Entre em contato e agende sua consulta. 

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