O prolapso genital, também conhecido pelo termo popular “bexiga baixa“, pode ocasionar grande prejuízo à qualidade de vida das mulheres. Por constrangimento ou desconhecimento sobre o tratamento, muitas pacientes deixam de buscar auxílio médico para tratamento da doença.
O artigo de hoje explica o que é, quais são os sintomas e quais são os tratamentos disponíveis para o prolapso genital.
Para esclarecer as suas dúvidas, continue a leitura!
O prolapso genital se caracteriza pelo deslocamento de órgãos do trato urinário feminino, como útero, bexiga, reto, intestino e uretra. O quadro ocorre quando os músculos do assoalho pélvico ficam enfraquecidos, ocorrendo a perda de sustentação dos órgãos citados.
De acordo com estudos na área de urologia, a prevalência desta condição é próxima a 22% em mulheres entre 18–83 anos, variando até 30% em mulheres de na faixa etária dos 50 a 89 anos. Além disso, aproximadamente 200.000 cirurgias são realizadas anualmente nos Estados Unidos para tratamento do quadro.
O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico pode ocorrer por diferentes fatores, aparecendo após sucessivas gestações, ou então por alterações hormonais, obesidade, doenças musculares e predisposições genéticas, assim como o envelhecimento natural.
Além disso, a constipação crônica, a realização de atividades que requisitam força (por exemplo, mulheres cujo trabalho exige o levantamento de objetos pesados) e a tosse crônica têm sido associadas a um maior risco para o prolapso genital.
Os principais sintomas do prolapso genital são a sensação de peso na região pélvica, como se houvesse uma “bola” na vagina. Algumas pacientes também relatam o desconforto durante o ato sexual. Além disso, na medida em que o prolapso se exterioriza e ocorre o traumatismo constante, pode surgir a ulceração e os corrimentos vaginais.
A incontinência urinária de esforço também pode surgir em razão da perda do suporte da parede vaginal anterior. Já o prolapso do reto pode estar associado à prisão de ventre.
O tratamento do prolapso genital sempre irá variar de acordo com a severidade da doença. Por isso, o diagnóstico de um médico urologista de confiança é fundamental.
Quando o prolapso genital é mais leve a observação pode ser considerada pelo urologista. Sintomas moderados costumam ser resolvidos com exercícios fisioterápicos, que fortalecem a musculatura pélvica. A mudança de hábitos também pode ser funcional em casos menos graves.
No entanto, prolapsos genitais mais graves podem receber orientação cirúrgica no caso de pacientes que se encontram em condições satisfatórias para realizar o procedimento. O tratamento cirúrgico irá recolocar os órgãos em suas posições adequadas.
Quando existe algum tipo de contraindicação para a cirurgia, podem ser sugeridos instrumentos para a contenção dos órgãos. A fisioterapia uroginecológica apresenta vantagens como a correção natural de disfunções que envolvem a região pélvica. Além disso, a fisioterapia também pode ser utilizada de forma preventiva na paciente, evitando problemas clínicos e sendo um meio de prevenção para a bexiga caída.
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