Os médicos estimam que entre 80% e 90% dos homens acima dos 50 anos possuem hiperplasia prostática, também conhecida como próstata aumentada. Apesar de não ser um problema grave, quando não tratada, pode gerar problemas no bem-estar e até outras doenças.
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O que é próstata aumentada?
A próstata aumentada é um processo que atinge os homens a partir dos 40 anos. No entanto, muitos pensam erroneamente que é um tipo de câncer ou que aumenta as chances de ocorrências da doença. Em geral, os homens conseguem viver tranquilamente com alteração na próstata, mas em alguns casos pode ser necessário acompanhamento médico.
Não há consenso médico quanto ao porquê do aumento da próstata durante esse período. No entanto, acredita-se que esteja relacionada a alterações hormonais por conta do envelhecimento.
Para se ter uma ideia, a próstata em seu tamanho normal possui 20 gramas, mas com a hiperplasia a glândula pode chegar a 120 gramas. Esse aumento da próstata acaba pressionando a bexiga e, consequentemente, trazendo efeitos na qualidade de vida.
Próstata aumentada: quando e por que procurar um médico?
Apesar de não estar relacionada ao câncer de próstata, a hiperplasia prostática quando diagnosticada, dependendo da orientação médica, precisa ser acompanhada por um especialista. Sobretudo nos casos em que há alteração na qualidade de vida e presença de sintomas físicos.
A condição pode gerar ao paciente uma série de problemas, por isso fique atento aos seguintes sintomas:
- necessidade de ir ao banheiro repetidas vezes;
- acordar no meio da noite diversas vezes para fazer xixi;
- jato de urina mais fraco;
Se os cuidados necessários não forem tomados, o paciente pode até apresentar problemas mais sérios como incontinência urinária e urgência miccional. Para alguns grupos de risco outros fatores podem favorecer o surgimento da próstata aumentada, dentre eles destacam-se: diabetes, genética, obesidade, tabagismo.
Tratando a próstata aumentada
Após realizado os exames necessários e confirmada a ocorrência de próstata aumentada, uma das opções do paciente pode ser o uso de medicamentos próprios para diminuir o tamanho da glândula e que aliviam a dor e o desconforto urinário.
A outra opção para em torno de 20% a 30% dos pacientes é a intervenção cirúrgica, nesse caso é feita a remoção parcial da próstata por meio de endoscopia ou por cirurgia abdominal.
Por mais que esses sejam os tratamentos mais indicados é essencial que o paciente procure um médico urologista para dar o melhor diagnóstico de cada caso.
É essencial visitas anuais ao urologista que facilitam o tratamento rápido e eficaz, evitando futuras complicações.
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