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O que é polaciúria e noctúria? Saiba mais

O médico especialista será capaz de diagnosticar a polaciúria

Vontade de urinar com muita frequência ao longo do dia ou no decorrer da noite são sintomas conhecidos como polaciúria e noctúria. 

Mas entenda que nem todo excesso de urina é igual. Por exemplo, você pode urinar pouca quantidade de urina várias vezes por dia, muita quantidade de urina várias vezes por dia ou muita quantidade de urina somente em alguns períodos do dia.

Se você não consome líquidos em excesso e ainda assim urina a toda hora, fique atento! Um grande volume diário de urina ou uma vontade constante de urinar podem ser um dos primeiros sintomas de doenças do trato urinário.

Continue a leitura deste artigo e entenda o que é polaciúria e noctúria, além das causas e tratamentos possíveis.

O que é polaciúria?

A polaciúria é a vontade de urinar com muita frequência, em pequenas quantidades. Trata-se daquela pessoa que vai ao banheiro várias vezes, mas urina sempre pequenas quantidades, porém, o volume total de urina ao longo do dia está dentro da faixa da normalidade.

Essa condição geralmente é causada por problemas no trato urinário inferior, isto é, próstata, bexiga ou uretra. Pode indicar a síndrome da bexiga hiperativa ou, em casos mais complexos, uma infecção urinária e doença de próstata.

O que é noctúria?

A noctúria consiste na vontade de urinar várias vezes durante a noite, forçando a pessoa a acordar e ir ao banheiro. Indivíduos com nictúria são aqueles que se levantam pelo menos duas vezes por noite para urinar.

Todas as doenças e alterações que provocam polaciúria podem também causar noctúria, porém, às vezes, a causa da noctúria é mais simples: basta reduzir o consumo de líquidos a partir do fim da tarde para que a noctúria não seja tão intensa.

Saiba mais sobre as principais causas e tratamentos

O primeiro passo para entender o que está causando estes sintomas se dá pelo diagnóstico de um médico urologista.  

O profissional irá coletar informações clínicas, como exames de sangue e urina. 

Além disso, pode ser necessário fazer exames adicionais para orientar o tratamento, tais como a ultrassonografia, uretrocistografia e estudo urodinâmico.

As doenças do trato urinário inferior, em geral, apresentam sintomas bastante parecidos. É comum que muitos pacientes confundam as queixas de bexiga hiperativa com infecção urinária, mas a diferença fundamental é que na infecção urinária existe a presença de bactérias na urina e na bexiga hiperativa não. 

Caso o problema seja de origem viral ou bacteriana, o tratamento terá início a partir do uso de medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos. 

No caso de uma infecção urinária, por exemplo, será necessário o uso de antibióticos para combater a bactéria causadora da infecção.

Em casos de Síndrome da Bexiga Hiperativa, por outro lado, o tratamento consiste em melhorar uma condição, sendo necessário mais do que a intervenção medicamentosa. Confira a seguir o que é esta síndrome e como tratá-la.

O que é a Síndrome da Bexiga Hiperativa?

A bexiga hiperativa é definida pela Sociedade Internacional de Incontinência (ICS) como urgência miccional que pode ou não estar associada à Incontinência Urinária por urgência e que geralmente se apresenta acompanhada de aumento do número micções diurnas e noturnas (polaciúria e noctúria). 

Nada mais é do que a contração involuntária do músculo da bexiga, durante seu enchimento com urina.

Estima-se que a incidência do quadro de bexiga hiperativa seja de 16% dos homens e 17% das mulheres acima de 60 anos, mas pode também ocorrer em jovens. 

Entre os homens, a bexiga hiperativa pode decorrer da sobrecarga da bexiga causada pela obstrução prostática.

Já em crianças, a síndrome pode ocasionar enurese noturna (perda de urina durante o sono), associando o surgimento de refluxo vesicoureteral e infecções urinárias frequentes.

Como tratar a Síndrome da Bexiga Hiperativa?

Como já mencionado em outros artigos publicados em nosso blog, a primeira abordagem no tratamento da bexiga hiperativa é a modificação comportamental com micções programadas de horário (a cada 2 horas) e o controle da ingestão de líquidos.

Deve-se evitar bebidas como café, chás, refrigerantes, achocolatados, produtos com aspartame, sucos cítricos e álcool e alimentos à noite que retêm líquido como melancia e melão. Interromper a ingesta hídrica 3 horas antes de dormir.

O tratamento principal baseia-se na medicação (anticolinérgico). Quando o tratamento medicamentoso falha (pode ocorrer em até 30% das pacientes), uma terapia promissora é a injeção de toxina botulínica na bexiga. 

Com anestesia, aplica-se a substância em 30 pontos da bexiga. A durabilidade é de 6 a 9 meses. É necessária a reaplicação após este período. Por último, quando nada funciona, pode-se implantar um marcapasso da bexiga que é a neuroestimulação.

O Dr. Elton Sanchotene atende como Urologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo. É especialista em tratamentos e diagnósticos de Bexiga Hiperativa, Incontinência Urinária, Prolapso Vaginal, Litíase Urinária e Próstata. Entre em contato e agende sua consulta em nossa Clínica de Urologia!

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