A litotripsia garante altas taxas de sucesso no tratamento dos cálculos renais, por isso é um dos procedimentos mais usados pelos urologistas em caso de pedras maiores.
Segundo publicação do Portal da Urologia, a estimativa é que um a cada dez brasileiros sofre de cálculo renal (litíase renal) e de acordo com o órgão, no verão a ocorrência é maior, devido o aumento da transpiração sem a devida hidratação por parte das pessoas.
A litíase, pedra ou cálculo renal, como é chamada, é mais comum nos adultos entre 20 a 35 anos e mais frequente na população masculina. Entende-se que, muito provavelmente, metade das pessoas que já tiveram cálculo renal, terão um novo episódio ao longo dos 10 anos seguintes.
As conhecidas pedras renais são massas sólidas formadas por cristais de minerais ou ácidos presentes na urina e que se alojam nos rins ou nas vias urinárias.
São altamente preveníveis e facilmente tratáveis. Boa parte das vezes elas são eliminadas pelo organismo com a ajuda de medicamentos. Porém, existem situações que precisam de tratamento mais específico e procedimentos para remoção.
Lembrando que quando não recebem o devido cuidado, as conhecidas pedras nos rins podem levar a consequências graves e irreversíveis, inclusive a perda do rim.
Um dos tratamentos disponíveis para a litíase renal é a litotripsia. Continue a leitura abaixo para saber o que é e quando esse procedimento é indicado.
O que é a litotripsia?
Litotripsia Extracorpórea para Ondas de Choque (LECO) ou somente litotripsia é considerado um procedimento ambulatorial conduzido por um urologista para o tratamento dos cálculos urinários.
Trata-se de um procedimento não invasivo realizado a partir de um aparelho chamado Litotritor que emite ondas mecânicas de alta energia.
Essas ondas são direcionadas para a região onde os cálculos estão instalados. Ao serem atingidos, os cálculos implodem e se fragmentam para serem, então, eliminados com maior facilidade pela urina.
Em quais casos ela é recomendada?
Geralmente, a litotripsia é indicada para pacientes que têm pedras maiores, entre 5 e 20 milímetros, considerando o maior diâmetro. Nesse caso, realiza-se essa ação quando não houver contraindicação e quando elas não puderem ser expelidas naturalmente.
O procedimento também é indicado no caso das pedras estarem alojadas na pelve renal ou na parte superior do ureter do paciente.
Por isso, antes da realização do procedimento, o urologista solicita a realização de exames de imagens, como ultrassonografia, para confirmar a localização exata dos cálculos.
Entenda como é feita a litotripsia
Como já falamos, a litotripsia é um procedimento não invasivo, logo, não necessita de incisões e nem internações.
O paciente recebe uma sedação intravenosa e permanece deitado na posição dorsal ou ventral, ou seja, de barriga para cima ou para baixo, dependendo de onde estão os cálculos.
O urologista posiciona o litotritor no corpo do paciente conforme a localização das pedras para então começar a emitir as ondas. Esse procedimento dura entre 30 e 45 minutos.
Quais os cuidados pós-procedimento? A pessoa é liberada logo em seguida e nas 24 horas seguintes, após a realização da litotripsia, ela não deve dirigir e nem ingerir bebidas alcoólicas.
Nesse período, o ideal é repousar e ingerir mais de dois litros de água ao dia. A ingestão do líquido ajuda na eliminação das pedras que foram fragmentadas durante o procedimento.
Em caso de febre, dores nas regiões dos rins ou presença de sangue na urina por mais de dois dias, deve-se consultar o urologista.
Também é necessário filtrar a sua urina, a fim de colher os fragmentos expelidos para os mesmos serem encaminhados à análise.
Agora que você sabe o que é e para que casos é indicada a litotripsia, que tal continuar a leitura e aprender a diferenciar se a dor é muscular ou no rim?
E para mais informações, entre em contato com o Dr. Elton Sanchotene e tire todas as suas dúvidas sobre esse assunto!