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Incontinência urinária masculina: o que é e como tratar

A incontinência urinária masculina é caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode ocorrer no decorrer do dia, assim como no período da noite.

A incontinência urinária masculina é caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode ocorrer no decorrer do dia, assim como no período da noite.

A incontinência urinária masculina é caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode ocorrer no decorrer do dia, assim como no período da noite. A condição acaba afetando de forma bastante negativa a qualidade de vida e se não for tratada de maneira adequada pode comprometer a saúde do paciente.

Continue a leitura para saber mais sobre este problema e conhecer possíveis causas e tratamentos. 

Incontinência urinária masculina: conheça as principais causas entre os homens

Embora seja um problema mais frequente em mulheres, a população masculina não está fora das estatísticas. De acordo com um estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde, 11,8% dos homens com mais de 60 anos convivem com a incontinência urinária.  

O problema de incontinência urinária masculina é caracterizado pelo mal funcionamento da coordenação entre bexiga e esfíncter – músculo que abre e fecha a uretra, fazendo o controle da urina e outras substâncias. Geralmente, o enchimento da bexiga ocorre entre 400 e 500ml. 

Na fase de enchimento, a bexiga encontra-se relaxada e o esfíncter contraído. Quando há o esvaziamento da bexiga, o músculo da bexiga se contrai enquanto o esfíncter relaxa. A incontinência urinária é determinada justamente pela falha entre estes dois movimentos.

Entre as causas mais comuns estão a deficiência esfincteriana, bexiga hiperativa e problemas neurológicos. Porém, as causas para o problema são variadas e necessitam de um entendimento mais detalhado de um médico urologista, para que este possa identificar a origem do problema e prescrever o tratamento mais adequado.

Em grande parte das ocasiões, a incontinência urinária masculina está relacionada à cirurgia de próstata e lesões causadas no esfíncter ou no nervo responsável pelo seu funcionamento, causando a perda de urina. 

Conheça 3 tipos de incontinência urinária masculina e seus respectivos tratamentos

Incontinência urinária por transbordo, de urgência e de esforço são os tipos mais comuns em homens. Saiba mais sobre cada um deles.

1 – Incontinência urinária por transbordo 

Ocorre quando há obstrução da saída de urina, em decorrência de obstrução prostática, estreitamento da uretra ou quando ocorre o estreitamento da anastomose uretrovesical em cirurgia. A incontinência urinária por transbordo, na maior parte das vezes, necessita de exames complementares para diagnóstico, como ultrassom e estudo urodinâmico.

Tratamento: é indicado que, inicialmente, o paciente passe por um procedimento endoscópico para desobstruir a via urinária, como a ressecção transuretral ou abertura de estreitamentos da uretra. Em alguns casos, pode ser necessário o cateterismo intermitente – passagem de sonda para esvaziamento da bexiga. 

2 – Incontinência urinária de urgência 

Esse tipo de incontinência ocorre quando o músculo da parede da bexiga se contrai de forma inapropriada na fase de enchimento da bexiga. Quando isso ocorre, há um aumento na regularidade das micções e a vontade urgente de urinar, entregando uma possível hiperatividade da bexiga. 

Tratamento: é feito por meio de raspagem da próstata – ressecção transuretral – ou de prostatectomia radical. Porém, este problema deve ser avaliado de forma bastante minuciosa, visto que pode ser consequência de uma infecção urinária, câncer de próstata ou bexiga, ou problemas neurológicos. 

Entre os tratamentos para incontinência urinária por urgência vale citar ainda o uso de medicamentos regulares, terapia comportamental e reabilitação do assoalho pélvico, eletroestimuladores, toxina botulínica (Botox®), neuromodulação sacral e ampliação vesical com alça intestinal.

3 – Incontinência urinária de esforço 

Costuma ocorrer após ressecção transuretral da próstata, em decorrência de trauma do esfíncter. 

Tratamento: inicialmente, é recomendado exercícios de Kegel que ajudam no fortalecimento dos músculos da região pélvica, além de estimulação elétrica e biofeedback. Porém, em muitos casos, há indicação de tratamento cirúrgico (de seis a doze meses após a prostatectomia).

Os meios de abordagem mais utilizados nesse tipo de cirurgia são: injeções periuretrais, balões periuretrais, slings e esfíncter artificial. 

Independente do caso, é muito importante que o paciente fique atento aos sinais do corpo, e ao perceber qualquer alteração procure um médico urologista.

O Dr. Elton Sanchotene é especialista em tratamentos e diagnósticos de incontinência urinária masculina e feminina e atende em Novo Hamburgo e São Leopoldo. Entre em contato e agende sua consulta!

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