O fungo Candida auris tem se tornado cada vez mais conhecido no Brasil, devido aos diversos casos recentes de infecções , e, com isso, vem se especulando as diferentes causas que estão por trás da doença, o que gera muitas dúvidas entre a população.
Por conta do nome atribuído ao fungo, é comum que existam dúvidas a respeito da sua relação com a candidíase, uma condição bastante comum que afeta a saúde da região íntima.
Para que não haja confusão, é importante compreender do que se trata o fungo em questão e quais riscos pode trazer à saúde das pessoas infectadas, além de possíveis danos colaterais.
Neste artigo, explicaremos o que é a Candida Auris, seus sintomas e tratamentos. Confira!
Candida Auris: quais são os principais sintomas?
O primeiro caso registrado da presença desse fungo no organismo humano estava relacionado a uma infecção no ouvido.
Por outro lado, também há casos manifestados no sistema respiratório ou associados a infecções urinárias e dores na bexiga.
Assim, não se sabe exatamente quais são as áreas do organismo afetadas pelo fungo Candida auris, mas é possível identificar alguns dos principais sintomas da infecção.
Entre eles, estão:
- Febre;
- Tontura;
- Alteração da pressão arterial;
- Dificuldade para respirar,
- Aceleração do ritmo cardíaco.
Causas e transmissão: Como se pega a Candida auris?
Os principais agentes causadores da Candida auris são:
- Uso exagerado de antibióticos e antifúngicos;
- Hospitalização/internação prologada;
- Presença de dispositivos médicos invasivos no corpo;
- Práticas inadequadas de higiene;
- Transmissão entre pacientes em ambiente hospitalar,
- Resistência a determinados medicamentos.
Como dito acima, a transmissão desse super fungo costuma ocorrer em ambientes hospitalares, quando o paciente encontra-se em recuperação após procedimentos cirúrgicos.
Pacientes que fazem uso prolongado de antibióticos também estão mais propensos à ação do fungo, uma vez que, em excesso, esses medicamentos podem eliminar bactérias capazes de combater a contaminação por Candida auris.
A transmissão em ambientes hospitalares também é motivada pela capacidade do fungo de aderir aos equipamentos médicos e proliferar-se em itens de uso cotidiano nesses locais, como o cateter venoso central.
Por isso, a atenção deve ser redobrada para pessoas que estão em recuperação nos hospitais e também para pacientes de doenças crônicas ou outras condições que prejudiquem o sistema imunológico.
O fungo candida auris também causa candidíase?
Um primeiro ponto a ser explicado é a relação do fungo Candida auris com a candidíase, causada pela espécie Candida albicans.
Apesar dos nomes similares, as condições geradas pela infecção por cada tipo de fungo são bastante distintas.
Enquanto a candidíase já conta com diversas opções de tratamento e gera quadros que são facilmente controlados, o fungo Candida auris é responsável por uma infecção grave e que não conta com um tratamento tão simples.
Cabe ressaltar que muitos profissionais o classificam como um super fungo, tendo em vista sua resistência aos tratamentos tradicionais utilizados nesse tipo de infecção.
Como identificar a infecção originada pelo super fungo?
A identificação da infecção causada pelo super fungo envolve a observação de sintomas característicos e a realização de exames específicos.
Geralmente, o diagnóstico é feito por meio da análise clínica dos sintomas, acompanhada de testes laboratoriais direcionados para isolar o fungo em fluidos corporais, como sangue, urina ou escarro. Essa abordagem combinada possibilita uma detecção precisa e contribui para um tratamento mais eficaz.
Como tratar o super fungo?
O tratamento para a condição causada pelo fungo ainda é uma questão a ser debatida pelos especialistas, tendo em vista a resistência do Candida auris aos antifúngicos mais utilizados em contextos como esse.
Para aumentar as chances de sucesso do tratamento, é comum que as doses dos medicamentos sejam aumentadas de acordo com a necessidade apresentada pelo organismo do paciente e sua recepção em relação aos antifúngicos.
De modo geral, procura-se tratar o quadro com antecedência, de modo que seja possível impedir a proliferação do fungo na corrente sanguínea, o que pode gerar uma infecção generalizada.
O Dr. Elton Sanchotene atende como Urologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo. É especialista em tratamentos e diagnósticos de Bexiga Hiperativa, Incontinência Urinária, Prolapso Vaginal, Litíase Urinária e Próstata.
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