A fisioterapia para incontinência urinária consiste em um dos tratamentos mais conservadores para o quadro, podendo trazer muitos benefícios para os adeptos das técnicas empregadas. O artigo de hoje traz as principais informações sobre o assunto.
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Fisioterapia para incontinência urinária auxilia portadores do quadro
A uretra é o canal que transporta a urina da bexiga para fora do organismo. Sendo assim, a incontinência urinária é o descontrole desse processo. Ela consiste na perda involuntária da urina pela uretra, podendo afetar ambos os sexos e variadas faixas etárias.
Contudo, o sexo feminino apresenta maiores chances de desenvolver o quadro, por causa do esforço físico exigido durante a gestação e também pela queda dos níveis de estrogênio que ocorrem após a menopausa. Estima-se que a incontinência urinária feminina atinja 1 em cada 2 mulheres acima dos 45 anos.
A incontinência urinária afeta de forma dramática a qualidade de vida de seus portadores. Quando determinado indivíduo não consegue ter controle de sua micção, seu bem-estar social, físico, emocional e psicológico podem ser comprometidos.
Entre os diferentes tratamentos existentes para incontinência urinária está a fisioterapia específica para o problema. Os exercícios para a incontinência urinária promovidos através da fisioterapia podem trazer diversos benefícios ao paciente. Além disso, eles costumam possuir baixo custo, são simples e indolores.
Conheça 5 técnicas de fisioterapia para incontinência urinária
De acordo com o Portal da Urologia, a fisioterapia pélvica é reconhecida como a primeira linha de tratamento conservador da incontinência urinária. Sendo assim, as técnicas mais utilizadas pela fisioterapia pélvica para o tratamento da incontinência urinária são:
- Treinamento dos músculos do assoalho pélvico: através de exercícios específicos, o paciente consegue identificar os músculos e realizar o treino individualizado para a disfunção apresentada.
- Biofeedback Eletromiográfico: através de sinais auditivos ou visuais, se consegue uma leitura e interpretação em tempo real da atividade elétrica das fibras musculares do assoalho pélvico, capacitando o paciente a identificar os músculos a serem trabalhados, aumentando a percepção sensorial, restabelecendo a coordenação e o controle motor voluntário, resultando numa melhora funcional e, consequentemente, dos sintomas urinários.
- Eletroestimulação: utilizada no fortalecimento dos músculos de assoalho pélvico, melhorando a função urinária, aprimorando coordenação e força desses músculos e inibindo as contrações da musculatura detrusora.
- Cones vaginais: são pesos que variam de 20g a 100g para o treinamento funcional dos músculos do assoalho pélvico nas atividades diárias – orienta-se a inserir o cone na vagina durante 15 a 20 minutos e caminhar. Há uma sensação de perda do cone, ocorrendo uma contração dos músculos do assoalho pélvico.
- Terapia Comportamental: o paciente é orientado sobre a ingestão de líquidos durante o dia e a noite, alimentos e bebidas que irritam o músculo da bexiga e regulares intervalos de micções.
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