A redução de proteína animal, particularmente carne vermelha, tem sido associada ao crescimento de incidentes de câncer de próstata. Leite, uma forma muito concentrada de proteína animal, também estimula o câncer de próstata. Tanto a carne quanto o leite estimula o aumento de produção de insulina como fator de crescimento. O que está associada à forma mais agressiva de câncer. De todos os tipos de proteína animal, o peixe parece ser o mais seguro.
Dr. Dean Ornish, da famosa dieta cardíaca, estudou um programa com dieta rigorosa e estilo de vida de 93 homens, metade deles foram aleatoriamente distribuídos numa dieta vegana (vegetariana, sem laticínios) completada com antioxidantes, como o licopeno. O programa também pediu por exercícios aeróbicos moderados. Os restantes dos homens, não tratados, serviram de comparação para o outro grupo. Depois de 12 meses, os homens do programa alcançaram uma significante redução nos seus níveis de PSA. Estudos no sangue mostraram que células cancerígenas, dos homens que não participaram do programa, alimentadas com sérum cresceram oito vezes mais rápidos que as células que receberam sérum dos homens do programa do Dr. Ornish.
Falta de exercícios tem um efeito muito negativo na saúde. No jornal de medicina, “The New England Journal of Medicine”, boa condição física foi medida através de um teste padrão de esteira, em 2500 homens saudáveis. O impacto favorável de melhora na condição física na longevidade foi tão elevado, que fumantes com boa condição física viveram mais que os não fumantes, que possuíam condição física ruim.
Vitaminas e suplementos
Exposição ao sol aumenta a vitamina D, e estudos indicam que os níveis de mortalidade de câncer de próstata diminuem quando a exposição de luzes ultravioletas aumenta. Contudo, a melanina na pele reduz a síntese de vitamina D, que pode explicar parcialmente porque os afro americanos têm uma mortalidade maior com a câncer de próstata. Nos estudos, homens com recaída de câncer de próstata tratados com quantidades medicinais de vitamina D, os níveis de PSA se estabilizaram ou até diminuíram. Deficiência em vitamina D é comum na população geral, uma cápsula padrão de 400 IUs diária é inadequada. A dose mínima diária deveria ultrapassar 1000 IUs diárias. Os níveis de vitamina D no sangue podem ser checados durante o exames físicos anuais.
Não alimente o câncer
Existe um número de estudos confirmando que homens comem demais e estão com sobrepeso, mostram um aumento de agressivos incidentes de câncer de próstata. Porém esse problema vai muito além de consumir calorias demais. Excesso de vitaminas e minerais, que são os construtores de novas células, também estão associados com um elevado risco de câncer de próstata. Os estudos mostram que o excesso de multivitamínicos, zinco, ferro, cobre e cálcio, estão todos associados com o aumento de mortalidade por câncer de próstata (doses baixas de cálcio, menores de 100 mg diárias, não foram ligadas ao aumento do risco).
Alimentos e minerais a serem evitados:
- Proteína animal e leite
- Cobre, zinco e ferro
- Multivitamínicos e vitamina E