O desejo sexual hipoativo é uma condição bastante comum entre as mulheres, mas que nem sempre é tratada com a devida seriedade.
Embora seja natural passar por períodos de menor libido ou interesse sexual, quando esses períodos se tornam muito extensos é preciso tomar algumas medidas para verificar se o quadro é passageiro ou se há necessidade de tratamento.
Assim, conhecer os sinais desse distúrbio ajuda a identificar com mais precisão e rapidez os primeiros indícios do quadro, que pode ter impactos bastante negativos sobre o bem-estar da mulher.
Para saber mais sobre o desejo sexual hipoativo, quais são suas causas e impactos sobre as mulheres, continue a leitura!
O que é desejo sexual hipoativo?
De forma resumida, podemos dizer que o desejo sexual hipoativo consiste em um distúrbio no qual o indivíduo não possui mais interesse em ter relações sexuais.
No entanto, é importante notar que o quadro não diz respeito somente a isso e, para além do desinteresse na prática sexual, que também pode ser gerado por fatores como estresse e cansaço, faz com que o indivíduo sequer tenha pensamentos e fantasias sobre o assunto.
Além disso, o desejo sexual hipoativo também pode levar a dificuldade física do corpo de se preparar para a relação, o que significa que, além do desinteresse, a mulher pode sentir que seu corpo não responde a estímulos sexuais.
Quais são os fatores que desencadeiam essa condição?
Existem muitos fatores que podem estar envolvidos nesse quadro.
Alterações hormonais, por exemplo, podem ser responsáveis pela falta de interesse na prática sexual. A baixa libido é bastante comum, por exemplo, durante a menopausa, período em que ocorre uma redução na produção de testosterona do organismo.
Outros fatores físicos que podem estar associados são a hipertensão, o uso de anticoncepcionais e também de outros medicamentos.
A saúde mental da mulher também desempenha um papel importante nesse cenário. Transtornos como a depressão e a ansiedade podem levar ao desejo sexual hipoativo, trazendo ainda mais dificuldades para a vida da paciente.
Por fim, é importante considerar também a relevância do fator emocional. Problemas no relacionamento, baixa autoestima e traumas também podem interferir significativamente na saúde sexual das mulheres.
Para saber mais sobre a saúde feminina, confira nosso artigo sobre a Campanha Outubro Rosa e a importância do cuidado com a saúde da mulher.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento para desejo sexual hipoativo?
O diagnóstico dessa condição costuma ser realizado a partir de um questionário elaborado a partir dos critérios do Manual de Doenças e Estatísticas da American Psychiatric Association, o DSM-5.
Por meio dele, é possível verificar se a paciente apresenta redução ou ausência de:
- Interesse na atividade sexual;
- Fantasias ou pensamentos sexuais;
- Início da atividade sexual e capacidade de resposta à iniciação do parceiro;
- Excitação ou prazer durante pelo menos 75% da atividade sexual;
- Interesse ou excitação em resposta a estímulos sexuais internos ou externos;
- Sensações genitais ou não genitais durante, no mínimo, 75% da atividade sexual.
Caso seja confirmado o desejo sexual hipoativo, será preciso verificar os fatores que levaram ao quadro, o que pode ser identificado por meio de exames para verificar taxas de hormônios, bem como em consultas com terapeutas e psiquiatras.
O tratamento consiste em um importante cuidado de saúde, tendo em vista que a falta de interesse na prática sexual pode gerar altos níveis de ansiedade, tendo em vista a pressão que recai sobre a paciente, além de poder levar à baixa autoestima, problemas em relacionamentos e à perda da sua qualidade de vida, em geral.
Para saber mais sobre esse assunto, não deixe de consultar um profissional. Entre em contato com o Dr. Elton Sanchotene e tire todas as suas dúvidas sobre o tema!