A Cistite Intersticial, conhecida popularmente como síndrome da bexiga dolorosa ou síndrome da dor pélvica, é uma doença crônica que se manifesta através de sintomas como, dores desagradáveis na bexiga, que se caracterizam desde leves desconfortos à dores mais severas. Estes sintomas podem se agravar com o enchimento da bexiga, por isso a maioria dos pacientes sentem necessidade de urgência em ir ao banheiro, pois após a micção, há um ligeiro alívio destes sintomas. Quem sofre com a doença, também relata sentir fortes dores ao urinar.
A doença ainda possui causas pouco conhecidas, o que acaba dificultando o diagnóstico. Sabe-se que, as pessoas que possuem a síndrome da bexiga dolorosa apresentam problemas no revestimento protetor da bexiga, o epitélio. O epitélio é responsável por proteger nossa bexiga das substâncias tóxicas, bactérias e cristais presentes na urina. Com esta deficiência no epitélio, estas substâncias acabam machucando e ferindo a bexiga, causando dor e desconforto.
Recentemente, houve um considerável aumento nos estudos que abordam as causas e efeitos da cistite intersticial. Acredita-se que a doença esteja ligada a problemas imunológicos. No entanto, existem outros fatores que desencadeiam a cistite intersticial, entre eles estão algumas doenças como:
Por se tratar de uma doença crônica, a Cistite Intersticial não tem cura, mas possui tratamentos que controlam os sintomas e promovem melhorias na qualidade de vida daqueles que sofrem com a doença.
O tratamento poderá ser composto de vários teste, até que seja encontrado uma combinação que seja eficaz em aliviar os sintomas, já que cada pessoa possui suas particularidades. Por isso, é muito importante que a doença seja acompanhada de um médico especialista, somente ele poderá testar alguns tratamentos sem que isso prejudique sua saúde.
Uma prática que auxilia os médicos na hora de escolher um tratamento, é tentar identificar, controlar e anotar elementos que possam fazer as dores surgirem ou aumentarem de intensidade. Bebidas alcoólicas, cigarro, pimenta, cafeína e estresse são alguns dos elementos que podem desencadear os sintomas. Controlando seus hábitos será mais fácil identificar o que piora os sintomas e o que evitar para manter-se bem.
Em últimos casos, não havendo melhoras significativas através de tratamento médico e mudança de hábitos, há a opção de intervenção cirúrgica.