Urofluxometria: veja em que casos é indicada e como funciona 

A urofluxometria é um exame muito solicitado por urologistas ou médicos gerais para identificar anomalias na velocidade do fluxo urinário.

Ele é indicado para auxiliar no diagnóstico de doenças urinárias, assim como para pacientes que realizaram uma cirurgia para avaliar a sua recuperação.

Se você precisa realizar esse procedimento, mas não sabe como ele é feito, quais são as indicações e como se preparar para ele, este post irá ajudá-lo. 

Continue lendo e tire suas dúvidas sobre a urofluxometria.

O que é uma urofluxometria?

A urofluxometria, também chamada de fluxometria urinária, é um exame urinário, não invasivo, que avalia o fluxo de micção de um paciente.

O exame ajuda a mensurar:

• O tempo que o paciente leva para começar a urinar,
• A “força” do jato urinário,
• A presença de intervalos durante a micção,
• O volume total de urina expelido,
• O tempo médio para esvaziar a bexiga.

Todos esses dados são realizados em um aparelho computadorizado chamado urofluxômetro. 

Enquanto o paciente faz xixi, o equipamento registra, a cada segundo, as informações em um computador, para então criar um gráfico que mostrará as devidas medidas e alterações (se houverem).

Com as informações coletadas, é possível identificar qualquer alteração no sistema urinário, facilitando o diagnóstico para o médico.

Quando esse exame é indicado?

O exame de urofluxometria é solicitado quando o paciente possui os seguintes sintomas:

• Incontinência urinária,
• Aumento da vontade de urinar no dia a dia,
• Vontades repentinas e urgentes em urinar,
• Dificuldade em esvaziar a bexiga cada vez que vai ao banheiro,
• Dificuldades para iniciar a micção e dar continuidade.

O exame também é solicitado após o paciente se submeter a procedimentos cirúrgicos envolvendo o trato urinário para verificação do quadro de recuperação.

De forma geral, o urologista solicita a urofluxometria para diagnosticar ou descartar a presença de:

• Estenose (obstrução ou estreitamento) da uretra,
• Hipocontratilidade do detrusor (quando a bexiga não contrai adequadamente),
• Hiperplasia prostática (aumento do órgão).

Como curiosidade, é importante destacar que entre 80% e 90% dos homens acima dos 50 anos apresentam hiperplasia prostática, também conhecida como próstata aumentada. 

Como a urofluxometria é feita? 

O exame é simples, rápido e indolor.

Para fazer a urofluxometria, o paciente precisa estar com a bexiga cheia e com vontade de fazer xixi, por isso é recomendado a ingestão de água, minutos antes da sua realização.

Porém, a vontade de urinar deve ser normal, ou seja, ele não deve estar “apertado”, com uma necessidade incontrolável de eliminar o líquido. Isso atrapalha as medições.

Como já dissemos, o exame é realizado em um aparelho próprio para o procedimento, o urofluxômetro, que é similar a um vaso sanitário, composto por um funil e um reservatório. No equipamento, são acoplados sensores eletrônicos. 

Durante a micção, que deve acontecer naturalmente, o aparelho faz a coleta das medições, possibilitando ao médico um diagnóstico mais assertivo para o descarte de alguma suspeita de doença ou confirmação dela.

É importante destacar que o ambiente onde é realizado o exame é devidamente estruturado, possibilitando que as mulheres urinem normalmente sentadas, com total segurança de higiene e asseio, e os homens de pé, como é de hábito.

Terminado o exame, o paciente estará apto para retornar às suas atividades normais do dia dia. 

Caso você tenha ficado com alguma dúvida sobre a urofluxometria ou a realização desse exame, entre em contato com o Dr. Elton Sanchotene, que atende como Urologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo.