Presente em cerca de 15% da população, o cálculo urinário (ou pedra nos rins, como é popularmente conhecido), provoca dor intensa e também outros tipos de sintomas. No artigo de hoje, você compreenderá o que é o cálculo urinário, quais são os meios de prevenção e de tratamento para o quadro.
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O cálculo urinário, popularmente conhecido como pedra nos rins, é um quadro que consiste no agrupamento de cristais, os quais perdem a sua solubilidade e formam uma espécie de pedra. Essa pedra (ou essas, quando mais de uma) pode se alojar em qualquer ponto do aparelho urinário constituído pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
Quando o cálculo urinário está alocado no parênquima renal, os sintomas não costumam ser aparentes. No entanto, quando o mesmo vai para a parte central, onde estão os tubos coletores ( pelve e ureteres), a pedra pode provocar dor intensa, obstrução na urina e até mesmo infecções urinárias.
O cálculo urinário tem maior incidência em homens do que em mulheres. Segundo registros antigos de medicina, a dor ocasionada pela pedra nos rins é a que mais se assemelha com a dor do parto. É uma dor forte e aguda, localizada na lombar alta, geralmente unilateral. A dor é irradiada pela região lateral do abdômen, pela pelve e alcança a área genital do homem ou da mulher à medida que vai progredindo.
Além da dor, outros sintomas também podem ser demonstrados, como por exemplo: vômitos, dor para urinar, sangue na urina e febre quando há infecção associada.
A incidência dos cálculos renais pode chegar a até 20% em alguns países. Além disso, a taxa recidiva pode alcançar até 50%. Nesse sentido, a prevenção é muito importante, visto que, através dela, podemos conseguir a redução do desenvolvimento dos cálculos e também da reincidência dos casos.
Para evitar o acúmulo, três dicas são essenciais: ingestão de muito líquido (cerca de 2 a 2,5 litros de água por dia), manutenção de uma dieta saudável (redução do consumo de sódio e proteínas) e prática de atividades físicas. Além disso, outras medidas e medicamentos também podem auxiliar, porém devem ser indicadas por um médico urologista através de uma avaliação completa.
Segundo o Portal da Urologia, cálculos pequenos (com menos de 5mm) que encontram-se entre o rim e a bexiga (ureter) evoluem espontaneamente durante determinado período, podendo alcançar até seis semanas. Se as condições permitirem, sugere-se a esses pacientes apenas o acompanhamento, sendo a remoção do cálculo indicada para casos específicos.
No entanto, cálculos maiores possuem menos chance de passagem espontânea. Nesses casos, procedimentos como a litotripsia extracorpórea (para fragmentação do cálculo) ou a ureterolitotripsia (cirurgia a laser para quebra do cálculo) podem ser requeridas.
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