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Bexiga baixa: quais fatores contribuem para condição

Um quadro recorrente na área da urologia é a conhecida ‘bexiga baixa’. O problema se caracteriza pela perda da sustentação que mantém o órgão fixo em seu devido lugar no organismo.

Para saber mais detalhes sobre o quadro, siga a leitura do artigo!

O que causa bexiga baixa?

A bexiga baixa tem como principais causas 5 fatores específicos:

  1. Gravidez e parto: o peso da barriga aumenta a pressão na região do abdômen. O parto normal também pode contribuir para a ocorrência da bexiga baixa, principalmente quando não há acompanhamento obstétrico adequado.
  2. Menopausa: a redução dos hormônios femininos faz com que os tecidos localizados na região fiquem mais ressecados e frouxos.
  3. Doenças neurológicas: existem estudos que comprovam a relação de doenças como a esclerose múltipla com impactos para a musculatura da pelve.
  4. Obesidade.
  5. Tosse crônica.

Quais são os principais sintomas de bexiga baixa?

A bexiga baixa é classificada de acordo com seu grau de intensidade. A escala é medida de 1 a 4 pelos profissionais, que avaliam diversos fatores do paciente.

Na maior parte dos casos, os sintomas só começam a aparecer nos estágios mais avançados. Nesses casos, as mulheres atingidas apontam a sensação de uma “bola na vagina”.

Essa sensação ocorre pois a bexiga já está próxima do canal vaginal da mulher – por isso o nome popular “bexiga baixa”.

Além do sintoma de peso sobre a vagina, é comum que a paciente com o distúrbio sofra de dores na pelve, incontinência urinária e prisão de ventre.

Qual o perfil de pessoas atingidas pela bexiga baixa?

A bexiga caída é um problema que costuma afetar diversos perfis de pacientes, tendo maior incidência em mulheres com mais de 40 anos de idade. A doença faz com que não somente a bexiga, mas todos os órgãos pélvicos percam sua sustentação, formando um abaulamento na vagina no caso das mulheres, por exemplo.

Como tratar a bexiga baixa?

Como citado no artigo “Quais são os sintomas de bexiga caixa e como tratar”, quando o prolapso genital é mais leve a observação pode ser considerada pelo urologista. Sintomas moderados costumam ser resolvidos com exercícios fisioterápicos, que fortalecem a musculatura pélvica. A mudança de hábitos também pode ser funcional em casos menos graves.

No entanto, prolapsos genitais mais graves podem receber orientação cirúrgica no caso de pacientes que se encontram em condições para realizar o procedimento. O tratamento cirúrgico irá recolocar os órgãos em suas posições adequadas.

Quando existe algum tipo de contraindicação para a cirurgia, podem ser sugeridos instrumentos para a contenção dos órgãos. A fisioterapia uroginecológica apresenta vantagens como a correção natural de disfunções que envolvem a região. Além disso, a fisioterapia pélvica também pode ser utilizada de forma preventiva na paciente, evitando problemas clínicos e sendo um meio de prevenção para a bexiga caída.

Então, esclareceu suas dúvidas sobre o tema? Comente!

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