Os rins são órgãos de grande importância para o organismo e podem ser acometidos por diversas doenças, entre elas o angiomiolipoma renal.
Embora possa ser assintomático em diversos casos, a condição também pode prejudicar o funcionamento desses órgãos e trazer danos para a saúde do paciente.
Assim, é essencial conhecer os perigos da doença, seus indícios e tratamentos, de modo a garantir a saúde do sistema renal e um dia a dia com mais qualidade de vida.
Para entender o que é o angiomiolipoma renal e conferir mais detalhes sobre essa condição, continue a leitura!
O que é angiomiolipoma renal?
Assim como ocorre no restante do corpo humano, os rins também podem ser acometidos pelo surgimento de tumores, como no angiomiolipoma renal.
Trata-se de um tumor benigno, composto por gordura, fibras musculares e vasos sanguíneos.
Na maior parte dos casos, não ocorrem sintomas e o tumor passa despercebido pelo paciente, uma vez que não há indícios da sua presença.
No entanto, quando seu tamanho ultrapassa os 4 cm, podem começar a surgir alguns sinais que mostram que é hora de procurar um urologista, como:
- Dor nas costas,
- Dor na lateral do abdômen,
- Infecção urinária frequente,
- Pressão alta,
- Sangue na urina.
Quais são os principais sintomas do angiomiolipoma?
Como vimos no tópico anterior, os angiomiolipomas renais geralmente não apresentam sintomas, especialmente quando são pequenos. Eles são frequentemente descobertos acidentalmente durante exames de imagem realizados por outras razões médicas.
No entanto, em alguns casos, especialmente quando os tumores são maiores ou estão associados a condições como esclerose tuberosa, podem ocorrer sintomas como:
- Dor abdominal ou dor no flanco: Pode ocorrer se o tumor crescer o suficiente para pressionar outras estruturas ou causar hemorragia;
- Massa palpável: Em casos onde o tumor é grande, pode ser palpável como uma massa na região abdominal ou no flanco;
- Hemorragia: Pode ocorrer sangramento dentro do tumor, especialmente em angiomiolipomas grandes, o que pode levar a dor súbita no flanco;
- Hipertensão arterial: Em alguns casos, angiomiolipomas maiores podem afetar o fluxo sanguíneo nos rins, levando a um aumento na pressão arterial;
- Anemia: Hemorragias recorrentes dentro do tumor podem causar anemia,
- Complicações renais: Em casos raros, angiomiolipomas grandes podem comprimir o tecido renal normal, causando problemas no funcionamento do rim afetado.
Quais as causas do desenvolvimento do tumor?
Não são claras as condições que levam ao surgimento do angiomiolipoma renal, portanto, não podem ser apontadas causas específicas para a doença.
O que se sabe é que, enquanto alguns pacientes desenvolvem o quadro de maneira isolada, outros apresentam também uma síndrome genética chamada esclerose tuberosa, que pode estar associada à formação do tumor.
Além disso, seu surgimento também é mais comum no público do sexo feminino, com idade superior a 40 anos.
O diagnóstico da doença costuma ocorrer de maneira acidental por meio de exames de imagem que possuem outras finalidades, mas identificam a alteração no rim.
Para a confirmação do diagnóstico, um médico pode solicitar exames adicionais, como ultrassonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Assim, para evitar que o quadro se desenvolva sem ser devidamente identificado, é recomendado consultar um urologista com regularidade e acompanhar a saúde do sistema renal.
Angiomiolipoma pode virar câncer?
O angiomiolipoma renal é um tipo de tumor benigno que geralmente não se transforma em câncer. Ele é composto por vasos sanguíneos, músculo liso e gordura, e é mais comumente encontrado nos rins. Geralmente, esses tumores não causam sintomas significativos e são descobertos, como vimos nos tópicos anteriores, de forma acidental durante exames de imagem por outras razões.
No entanto, em casos raros, especialmente quando o angiomiolipoma é grande (geralmente maior que 4 cm) ou associado a uma condição genética chamada esclerose tuberosa, pode haver complicações como hemorragia.
Por isso, é importante acompanhar esses tumores com exames regulares e, se necessário, tratar para evitar complicações.
Embora a transformação maligna de um angiomiolipoma seja extremamente rara, a vigilância médica é recomendada para garantir que qualquer alteração ou complicação seja detectada e tratada precocemente.
Como tratar o angiomiolipoma?
O tratamento do angiomiolipoma renal varia conforme o quadro de cada paciente.
Nos casos assintomáticos, quando o tumor apresenta uma dimensão inferior a 4 cm, será realizado um acompanhamento anual do seu crescimento por meio de exames de imagem.
Há, ainda, a possibilidade de que o médico indique alguns medicamentos voltados para a redução do tamanho do tumor.
Por outro lado, nos casos em que sua dimensão ultrapassa os 4 cm, podem ser indicados dois métodos.
O primeiro é o procedimento de embolização, que tem como finalidade a redução do tamanho do tumor, impedindo que sua presença nos rins prejudique seu funcionamento.
Por outro lado, também pode ser indicada a remoção do angiomiolipoma por meio de procedimentos cirúrgicos, que podem ser realizados de maneira minimamente invasiva, garantindo uma recuperação rápida e tranquila para o paciente.
Procedimentos dessa natureza já são bem comuns, a exemplo da cirurgia de próstata a laser e muitas outras.
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