A bexiga hiperativa em jovens pode ser facilmente identificada e tratada. Porém, se não tratada corretamente, pode afetar várias áreas da vida.
Conviver com a bexiga hiperativa é uma situação desconfortável e constrangedora. Por isso, algumas pessoas até se isolam socialmente e acabam desenvolvendo algum tipo de transtorno psicológico.
À noite, a necessidade de urinar várias vezes acaba prejudicando o sono e, consequentemente, a qualidade de vida.
Continue a leitura e saiba mais sobre as causas e tratamentos para essa doença.
Bexiga hiperativa é, segundo a Sociedade Internacional de Incontinência (ICS), a urgência miccional que pode ou não estar associada à incontinência urinária. Geralmente, está acompanhada do aumento do número de micções diurnas e noturnas.
Trata-se da contração involuntária do músculo da bexiga, que ocorre enquanto ele se enche de urina. Os músculos da bexiga se contraem involuntariamente, mesmo sem a necessidade de micção.
Embora seja mais comum em pessoas idosas, a bexiga hiperativa pode acometer pessoas de todas as idades.
Quando está associada a uma doença neurológica, como Alzheimer ou derrame, por exemplo, chamamos de bexiga hiperativa neurogência.
Já quando não apresenta uma causa definida, chama-se bexiga hiperativa idiopática.
O principal sintoma é a urgência urinária, causada pela contração do músculo e o pequeno intervalo de tempo entre as micções.
Para determinar o tratamento mais adequado para a bexiga hiperativa em jovens, é preciso definir a sua causa.
Em primeiro lugar, deve-se excluir doenças neurológicas, como esclerose múltipla. Após, pode-se considerar como possíveis causas os seguintes fatores:
O tratamento para bexiga hiperativa em jovens, em um primeiro momento, deve ser uma abordagem comportamental. Fazem-se micções programadas, a cada 2 horas, e o controle da ingestão de líquidos.
O paciente também é orientado a evitar bebidas como café, chás, refrigerantes, achocolatados, sucos cítricos, álcool e produtos com aspartame. Também deve interromper a ingestão de líquidos 3 horas antes de dormir.
Quando há necessidade, o médico poderá prescrever um medicamento anticolinérgico. Se o problema ainda persistir, pode-se fazer a injeção da toxina botulínica na bexiga, com durabilidade de 6 a 9 meses, quando há a necessidade de reaplicação.
Ainda, quando todas essas alternativas falham, o médico poderá sugerir a colocação de um marcapasso da bexiga, que é a neuroestimulação.
Ao notar sintomas de bexiga hiperativa, é importante consultar um médico especialista. Quando diagnosticada a doença, o médico poderá adotar, juntamente com o paciente, o tratamento mais adequado.