O prolapso uterino é um dos principais distúrbios do assoalho pélvico, conhecido pelos sintomas que interferem na qualidade de vida do público feminino.
De acordo com os Manuais MSD, aproximadamente uma entre 11 mulheres necessita de cirurgia para algum distúrbio do assoalho pélvico durante a sua vida.
Considerando a alta incidência do quadro, criamos um artigo que esclarece as principais dúvidas a respeito do tema.
Siga a leitura do artigo!
O prolapso uterino se caracteriza pela descida do útero em direção à vagina, podendo até mesmo ultrapassá-la, ocasionando a sensação de pressão vaginal.
Isso ocorre quando os músculos e ligamentos do assoalho pélvico enfraquecem, impossibilitando um suporte eficiente para o útero.
Desta forma, o órgão acaba por deslizar, podendo até mesmo se projetar para fora da vagina, ocasionando inúmeros incômodos e interferindo na qualidade de vida das mulheres.
Existem quatro níveis de prolapso uterino. O primeiro grau é aquele em que o útero atinge a parte superior da vagina. O segundo, por sua vez, faz com que o útero desce até o introito vaginal (extremidade inferior da vagina).
O terceiro grau do prolapso uterino acontece quando o útero desce para o introito vaginal. Já o quarto grau acontece quando o útero e o colo uterino vão além do introito vaginal.
O prolapso uterino ocasiona sintomas específicos, mas que nem sempre conseguem ser identificados, já que os níveis leves geralmente não causam sinais ou sintomas nas pacientes.
Geralmente, os sintomas costumam ser menos incômodos na parte da manhã, demonstrando piora ao longo do dia. Nos casos mais graves, as pacientes costumam sentir:
Como citado anteriormente, o prolapso uterino é resultado do enfraquecimento dos músculos pélvicos. Esse enfraquecimento pode ser resultado pela gravidez, parto de um bebê grande, excesso de peso, tosse crônica ou até mesmo a elevação de peso repetida durante a vida.
Para realizar o tratamento para o prolapso genital, o diagnóstico de um médico urologista é essencial. Os médicos geralmente utilizam um espéculo para realizar um exame pélvico, determinando a gravidade do quadro.
O tratamento do prolapso genital irá variar de acordo com o grau da doença. Aqueles que manifestam sintomas podem requerer reparo cirúrgico ou utilização de pessários. Já os quadros graves, de terceiro ou quarto grau, exigem cirurgia para prolapso vaginal.
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