Hiperplasia prostática benigna tem cura? Felizmente, a resposta é sim. Por isso, nosso objetivo neste post é explicar as alternativas disponibilizadas pela medicina atualmente para tratar a condição, que atinge boa parte dos homens a partir dos 50 anos.
Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, a hiperplasia prostática benigna não é uma condição rara. Estimativas sinalizam que até 50% dos homens a partir dos 50 anos vão ter um quadro de crescimento da próstata – a glândula responsável por produzir o líquido que nutre e transporta espermatozóides.
Continue a leitura para compreender o que é a hiperplasia prostática e quais são as alternativas de tratamento disponíveis aos pacientes
É muito importante que os pacientes diagnosticados com hiperplasia prostática saibam que essa condição se difere do câncer de próstata.
A hiperplasia prostática benigna é diagnosticada quando a próstata apresenta um crescimento natural que faz com que a urina tenha dificuldade de passar ou, até mesmo, seja impedida de fazer o caminho pela uretra.
Conforme o tempo passa, todos os homens vão apresentar esse quadro, porém é preciso esclarecer que alguns apresentam um maior número de sintomas e outros não. Por isso, a visita ao médico com frequência é de extrema importância.
Os sintomas mais comuns ao quadro são: dificuldades para urinar, diminuição na força do jato urinário, final da micção com gotejamento, micção feita em duas etapas, vontade de urinar no período noturno e necessidade de ir ao banheiro várias vezes ao longo do dia.
É importante esclarecer que até 70% dos homens conseguem conviver bem com esse problema, porque os sintomas não são tão intensos e, principalmente, porque a hiperplasia prostática benigna não apresenta características que podem evoluir para algo mais grave.
Há casos em que os médicos podem indicar o tratamento por meio de medicamentos, ou por meio da cirurgia aberta. Em outras situações, também pode ser recomendado um tratamento chamado de embolização.
Após terem realizados diferentes testes na Universidade de Harvard, nos EUA, os médicos que têm ligação com o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) começaram a aplicar em homens brasileiros um procedimento chamado embolização.
A embolização é uma técnica que começou a ser utilizada em 2008 e consiste em um procedimento minimamente invasivo, realizado sob anestesia local, sem necessidade de cortes ou de internação do paciente. O reconhecimento do tratamento é tão grande que há três anos, em 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM), aprovou o uso da técnica em todo o Brasil.
Apesar de ser classificada como uma cirurgia, a embolização é bem menos invasiva que a cirurgia aberta. De modo geral, então, pode-se afirmar que sim: a hiperplasia prostática tem cura. Mas, para que o melhor tratamento possa ser recomendado, é muito importante a consulta com o médico urologista.
Se você precisar de auxílio, entre em contato com o Dr. Elton Sanchotene, especialista em tratamento da próstata.