Dúvidas sobre a cirurgia para prolapso vaginal são recorrentes entre as mulheres. Por isso, neste artigo, vamos esclarecer algumas das principais.
De forma resumida, o procedimento visa recolocar os órgãos da região pélvica na posição certa e, ainda, promover um reforço de toda a musculatura.
A maioria das mulheres opta pela cirurgia para prolapso vaginal para evitar constrangimento, ou mesmo para prevenir desconforto na relação sexual.
Para conferir todas as informações sobre o procedimento, siga a leitura.
A cirurgia não é complicada. A parte de cima do corpo pode permanecer acordada, mas, dependendo do caso, pode ser aplicada a anestesia geral.
Com uma incisão na vagina, o médico aplica uma malha biocompatível, que não é absorvida pelo tecido que apoia a vagina. Essa malha é colocada na frente da parede da vagina, corrigindo o prolapso.
A mulher que sofre com o prolapso vive uma situação muito delicada e o médico deve abordá-la de uma maneira muito serena. Ela costuma ficar triste, pois essa situação afeta seu relacionamento familiar e com o seu parceiro.
A avaliação da condição é feita ainda na clínica, com um exame físico detalhado, avaliando se o prolapso é causado pela descida da bexiga (cistocele), pelo descenso do útero (histerocele), pela descida da cúpula vaginal (mulheres que já retiraram o ‘útero) ou uma combinação deles.
O médico não precisa recorrer a exames de imagem no primeiro momento, mas será preciso fazer um estudo urodinâmico para avaliar o sistema miccional.
A mulher só será submetida à cirurgia se o quadro for grave. Em situações que apresentam sintomas mais leves, o tratamento é feito por meio de fisioterapia pélvica e por meio da reabilitação perineal.
Há casos em que é indicado fazer uso de um tampão ou diafragma, porém é importante salientar que todas essas soluções são temporárias e tomadas antes de levar a mulher para a realização da cirurgia.
A cirurgia para correção de prolapso deve ser feita apenas por cirurgiões treinados em uroginecologia e habituados ao uso de telas. A duração é de aproximadamente 45 minutos e a paciente é liberada do hospital 3 horas após o procedimento, sem sondas ou curativos.
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