A litíase urinária é uma doença que se caracteriza pela formação de cálculos, popularmente denominados “pedras”, no aparelho urinário. Esses cálculos podem surgir em três locais: nos rins (Cálculo Renal), na bexiga (Cálculo Vesical) e no uréter (Cálculo Ureteral).
Ela é uma doença bastante comum e costuma atingir adultos na faixa dos 30 aos 40 anos. Por esse motivo, é importante estar atento aos seus sinais, a fim de perceber quaisquer alterações o mais cedo possível.
Continue a leitura e entenda o que é o cálculo ureteral, quais os seus sintomas e quais são os tratamentos disponíveis hoje em dia.
Um cálculo é uma massa dura e sólida que pode se formar na bexiga e nos rins. Ele é formado quando os minerais e os sais ácidos presentes na urina cristalizam.
A grande maioria dos cálculos são formados por oxalato de cálcio (cerca de 80%). Os cálculos de estruvita respondem por aproximadamente 10% dos casos e os de ácido úrico por 8%.
A maioria dos cálculos saem ao urinar. Contudo, por vezes esses cálculos ficam retidos no ureter, bloqueando o fluxo normal de urina e causando sintomas. Estes são chamados de cálculos ureterais.
Os ureteres são os canais que conectam o rim à bexiga. Nos casos de cálculos ureterais, mesmo sendo de pequeno tamanho, podem causar dores fortes (cólica renal) e sangramento na urina (hematúria).
Os cálculos ureterais podem ser diagnosticados por vários métodos de imagem, como raio x simples, ultrassonografia, urografia excretora e tomografia computadorizada helicoidal sem contraste.
A mais clássica apresentação dos cálculos ureterais é uma dor de início súbito, intensidade severa, semelhante à cólica (em ondas). Essa dor é sentida na região lombar e se irradia para o abdômen anterior, geralmente acompanhada de náuseas e vômitos.
O mal estar é bastante intenso, dando a sensação de que não existe uma posição de conforto para o paciente, o qual usualmente apresenta-se inquieto, tentando encontrar uma maneira de aliviar a dor.
Na maioria das vezes, os pacientes diagnosticados com cálculo ureteral necessitam ser atendidos em serviços de urgência por causa da intensidade da dor.
Simples mudança de hábitos alimentares podem prevenir o cálculo ureteral. Ingerir de 1.500 a 2.000 ml de água por dia, por exemplo, é um hábito indispensável nesse sentido.
O tratamento dos cálculos ureterais vai desde a observação até a sua remoção utilizando ureteroscópios e laser. Alguns fatores são importantes para que o médico especialista possa determinar qual o tratamento mais adequado, como por exemplo o tamanho e a densidade do cálculo, o que pode ser medido com a tomografia.
A observação é indicada para pacientes pouco sintomáticos e com cálculos com diâmetro inferior a 6 milímetros. Nesse caso, é feito o uso de medicações que auxiliam na eliminação dos mesmos.
Quando menores de 4mm, 90% deles podem ser expelidos naturalmente pela urina. Aqueles com tamanho entre 5 e 6 mm também têm a chance de eliminação espontânea, entretanto, as chances são menores.
Também é importante ressaltar que essa eliminação pode ser muito dolorosa, causando intenso sofrimento ao paciente. Para isso, também são usados medicamentos que reduzem a intensidade das cólicas.
Cálculos acima de 7 milímetros geralmente necessitam de algum tipo de atuação cirúrgica para sua resolução.
O surgimento dos cálculos no aparelho urinário, muitas vezes, está atrelado aos maus hábitos alimentares. Então, saiba que um estilo de vida saudável, com hidratação e dieta adequadas às necessidades do paciente, assim como a prática de atividades físicas, são essenciais para promover a saúde e também prevenir o desenvolvimento dos cálculos.
Ao pressentir os sintomas de cálculo ureteral, dirija-se a um médico especialista.
O Dr. Elton Sanchotene atende como Urologista em Novo Hamburgo e São Leopoldo. É especialista em tratamentos e diagnósticos de Bexiga Hiperativa, Incontinência Urinária, Prolapso Vaginal, Litíase Urinária e Próstata.
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